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A politica do Pão e Circo em Chaval.

A política do Pão e circo como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.

Com a sua gradual expansão, o Império Romano  tornou-se um estado rico, cosmopolita, e sua capital, Roma, tornou-se o centro de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época de seu auge. Isso fez naturalmente com que a cidade se expandisse, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Como acontece até hoje em qualquer parte do mundo, pessoas humildes e de poucas condições financeiras iam se acotovelando nas periferias de Roma, em habitações com conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que eram exploradas em empregos de muito trabalho braçal e pouco retorno financeiro.

Esses ingredientes, em qualquer sociedadesão perfeitos para detonarem revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso, os imperadores optaram por uma solução paliativa, que envolvia a distribuição de cereais, e a promoção de vários eventos para entreter e distrair o povo dos problemas mais sérios na fundação da sociedade romana.

Assim, nos tempos de crise, em especial no tempo do Império, as autoridades acalmavam o povo com a a construção de enormes arenas, nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas debigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo. Outro costume dos imperadores era a distribuição de cereais mensalmente no Pórtico de Minucius. Basicamente, estes “presentes” ao povo romano garantia que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava consolidada.

Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias no ano (para cada dia útil havia um ou dois dias de feriado). Os espetáculos que foram se desenvolvendo em cada uma dessas férias romanas, tinham sua origem na religião. Os romanos nunca deixavam de cumprir as solenidades, porém não mais as compreendiam e os festejos foram deixando de ter um caráter sagrado e passando a saciar somente os prazeres de quem os assistia.



Em Chaval em tempos de crise, quando o povo se revolta, os administradores arruma sempre alguma coisa pra distrair: campeonato de férias, campeonato rural, pescaria de linha e etc ... buscam sempre uma estratégia para desviar o foco dos problemas para algum evento. E pior que o povo de Chaval esquece muito fácil das coisas, esquece muito fácil o sofrimento de  3 anos e meio. Afinal, são tratados como reis em época de eleição pra prefeito, logo que passa, é tratado como mendigo, hoje o termo pão e circo pode ser substituído por cachaça e o próprio circo, porque o sofrimento, o salário atrasado e os maus tratos se esquecem no período eleitoral. Ora, politico bom é aquele que lhe dar 1 milheiro de tijolo, uma nota de cem, 1 ''litão'' ou um automóvel, mas quando passa as eleições... é aquele sufoco, fingem que você nem existe, lhe tratam como palhaço. 

Os políticos da nossa cidade estão fazendo igual a Roma Antiga, distraindo e enganando a população.O motivo dos políticos de Chaval em dar dinheiro ao povo é o mesmo dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com mensalidades gratuitas. Até quando o povo de Chaval vai se contentar com migalhas? até quando vão maquiar os problemas de Chaval?

Um comentário

Anônimo disse...

Infelizmente muitas pessoas preferem o circo e se esquecem que o mais importante para a população é ter saúde e educação de qualidade e geração de renda para que as as pessoas de bem não fiquem só a mercê dos empregos da prefeitura.

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