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EM 2007 HAVIAM INTERESSES E PLANOS DE SE IMPLANTAR UMA FÁBRICA EM CHAVAL, PARA MELHORAR O IDH. ENTÃO, CADÊ?

FOTO ILUSTRATIVA.
Em 2007 o SEBRAE iniciou um projeto para identificar potencialidades dos municípios cearenses, e se propunha a estimular a implantação de fábricas ou outros investimentos produtivos em cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano, e até exemplificaram a cidade de Chaval, que precisava de uma. 

Então, naquele ano aconteceu o Projeto CEPIMA, para estimular o turismo entre Jijoca e até próximo do Parque dos Lenções Maranhenses. 

Desse trabalho resultou a rota turística batizada de Rota das Emoções, que está em vento em polpa, porém Chaval ficou quase que meio esquecido, apesar de fazer parte da Rota com grande potencial de eco-turismo e turismo de aventura.

Bem, vamos ver a matéria de 2007, ou clicando no link (http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=1511), ou lendo a transcrição abaixo:

Um projeto desenvolvido pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) do Ceará vai mapear as atividades produtivas do Estado e identificar locais em que existam lacunas na cadeia de fornecimento. O objetivo do órgão é mostrar possibilidades de negócios aos eventuais investidores e integrar as diversas áreas da cadeia produtiva, especialmente em municípios com baixo IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma adaptação do IDH aos indicadores regionais).

“Queremos dar uma alternativa de investimento para aquele empresário que não está atento às possibilidades regionais de negócios”, destaca o superintendente do SEBRAE no Ceará, Carlos Cruz. “Vamos observar aspectos financeiros e logísticos, por exemplo. Depois, vamos apontar os municípios de menor IDH, que são os que apresentarão uma resposta mais rápida para o mesmo investimento. Se uma fábrica for implementada em Juazeiro [do Norte, cujo IDH-M é 0,697], que já é uma área industrializada, talvez não gere nenhum impacto no IDH da cidade. Mas se for feita em Chaval [IDH-M 0,579], já haverá uma diferença”, explica.

O estudo é o primeiro passo do projeto e deverá ficar pronto até abril. Serão apontados os municípios que já apresentam alguma vocação produtiva que precise ser desenvolvida melhor, e os que não tem uma produção definida. “Na região de Cariús, por exemplo, já existe uma criação de ovino e caprino, nada muito profissional. Em municípios próximos podem ser feitas fábrica de cinto e de bolsa e se criar uma cadeia produtiva. Onde não houver nenhuma evidência de vocação, deve-se levar a fábrica e fazer nascer uma cadeia produtiva que não existe”, diz o superintendente.

Com base no levantamento, ressalta Cruz, será feita uma espécie de pacote, para mostrar aos investidores que há condições de investir nos lugares apontados pelo estudo. “Será um pacote de investimentos, mostrando os incentivos do governo para aquele lugar, as linhas de crédito oferecidas, o projeto econômico e financeiro, ou seja, tudo o que o investidor pergunta antes de fazer o negócio a gente já vai responder antecipadamente”, diz.

A iniciativa deve contar também com a parceria do governo do Estado, que ajudará a desenvolver as condições para que os produtores possam realizar suas atividades. Para isso, serão criados dez fóruns regionais — espaços permanentes que reunirão periodicamente secretarias estaduais, o SEBRAE e os agentes produtivos — para apontar as principias necessidades dos pequenos e micro empresários de cada município.

“O governo vai ajudar a levar aquilo que foi discutido que é preciso nas reuniões. Pode ser uma escola técnica, por exemplo”, afirma Cruz. “O fórum servirá para tudo. Se tem um produtor de bode em um lugar onde a estrada não está boa e ele não pode levar o animal para outra cidade vender, isso atrapalha os negócios. O espaço vai dar voz para o empreendedor mais distante”, completa.


Minha Opinião: '' Mas, e a fábrica, Cadê? O interesse o SEBRAE tinha. Mas parece que só ele tinha. Na realidade precisa de algum esforço dos governantes, estaduais e municipais. Precisam que os representantes políticos façam algo, sem movam, se interessem. 

Mas... seria do interesse deles? Talvez não. Gente com dinheiro no bolso tem mais dificuldade de vender o voto. Trabalhador empregado tem uma auto estima mais elevada. Cobra mais dos políticos. Pode dar uma melhor educação aos filhos, que cobrarão também mais dos políticos.''

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