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Lésbica pede a pai que ofereceu dote milionário que aceite sexualidade

Em carta, Gigi Chao pede que pai aceite sua sexualidade, após ele oferecer US$ 130 mi de dote
A filha lésbica de um magnata do setor imobiliário de Hong Kong dirigiu ao pai uma carta aberta para que ele aceite sua orientação sexual. O empresário ofereceu US$ 130 milhões (R$ 317 milhões) a um homem que queira se casar com a sua filha.

O documento foi 
publicado em diversos jornais do território chinês uma semana após Cecil Chao, 77, colocar um anúncio em que oferecia o montante a um futuro marido de Gigi, 33. O valor é o dobro do que ele havia oferecido em 2012 e que atraiu 20 mil candidatos.

No texto, Gigi se refere ao progenitor como "querido pai" e pede que ele aceite sua companheira, Sean Eav, como "um ser humano normal e digno". "Sei que é difícil para você entender que eu me sinta atraída por uma mulher sentimentalmente. Não posso explicar isso a mim mesma. Mas são coisas que acontecem".

Gigi e Sean teriam se casado em 2012 na França, mas o pai insiste em conseguir para Gigi um marido, com o objetivo de garantir sua descendência. A filha ainda disse que perdoa o pai por agir em seu interesse e pede desculpas por fazê-lo acreditar que poderia existir esta opção para ela.

"Sinto muito por te enganar e por te fazer pensar que só mantinha uma relação lésbica porque não havia homens bons e adequados para mim em Hong Kong. Há muitos homens bons, mas simplesmente não são para mim".

Ela ainda se diz triste pelo fato de seu pai não participar da vida que ela construiu. "Lamento que não tenha a ideia de como estou feliz e satisfeita com minha vida, e que existam aspectos dela que não compartilhe", afirma.

Chao é dono da imobiliária Cheuk Nang, negociada na bolsa, e é um importante membro da alta sociedade de Hong Kong, aparecendo regularmente em eventos públicos com sua mais nova namorada, uma mulher muito mais jovem que ele. Segundo boatos, uma vez disse ter dormido com 10 mil mulheres.

As uniões civis entre pessoas do mesmo sexo não são aceitas em Hong Kong, onde a homossexualidade foi descriminalizada em 1991. O cineasta britânico Sacha Baron Cohen, de "Borat" e "O ditador", trabalha em um filme baseado nesta história.


''Se não fosse tão distante e o idioma não atrapalhasse muito, com certeza teria uns candidatos de Chaval rumo a Hong Kong...Rsrs

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