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CURSO DANÇA NA ESCOLA FOI UM DOS TEMAS TRATADOS POR MARCELO GRANGEIRO PARA INCENTIVAR AS CRIANÇAS POR MEIO DA ATIVIDADE FÍSICA


Cerca de 200 alunos compareceram na quadra de Esportes da Uespi, na última quinta (25) e sexta-feira (26) para participar do curso II “Dança na Escola: do ideal para o Real” ministrado por Marcelo Grangeiro. De forma dinâmica, os alunos de dividiram em equipes para debater suas dificuldades primárias e secundárias no contexto de escolas e relataram suas expectativas para o curso.
“Como todos aqui vêm de um contexto diferente as dificuldades deles também podem ser diferentes. Depois que analisarmos cada resposta aqui, vamos partir para a parte prática para que eles realmente vivenciem essas dificuldades”, disse Grangeiro.

A aluna de Educação Física da Uespi, Victória Raíssa identificou alguns dos problemas. Ela enfatizou a falta de estrutura, salários ruins e desmotivação dos alunos e professores:“Hoje as crianças no ambiente escolas estão muito “elitizadas”. Não querem participar de nada porque não querem desmanchar o cabelo, se sujar ou algo parecido e há influência até dos próprios pais por desvalorizarem a educação física. Muitos pais acreditam que isso não seja realmente importante e por isso, as crianças também desvalorizam. Como profissionais, também nos sentimos desmotivados, além dos baixos salários”, destacou.

Diante dessa realidade, o professor deu dicas valiosas para os estudantes e profissionais de educaçao física: “Temos que ser um professor que colabora, que cria estratégias para as crianças para que mude esse quadro”, disse. A respeito dos baixos salários, ele deu outra recomendação importante: “Podemos criar situações para cobrar mais dinheiro e ganhar mais. O professor de educação física pode sim, ganhar bem. Basta se esforçar, acordar cedo e dormir tade como eu fiz por dez anos da minha vida. Uma outra coisa que está faltando é que os professores de educação física sejam empreendedores. Para isso é preciso que invistam em cursos profissionalizantes e o Sebrae pode ajudar nisso. Hoje, eu não apenas dou aulas, mas investi como empreendedor. Tenho companhia de dança, agência de talentos e outros investimentos. É preciso empreender e sair do convencional. Precisa tomar outros caminhos para ganhar dinheiro. Essa ideia de que professor de educação física não ganha dinheiro, está equivocada. Ganha dinheiro sim, mas é preciso estudar, produzir, se profissionalizar”. 

A comemoração ao Dia do Profissional de Educação Física, que é festejado em 1º de setembro, conta com a realização da UFPI, UNINOVAFAPI, FIEP-PI, Uespi, IESM, FAMEP, FSA.

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