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GOVERNO VAI CRIAR O "RENDA BRASIL", PROGRAMA QUE VAI ABRANGER MAIS PESSOAS QUE O BOLSA FAMÍLIA


O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu retomar uma proposta da qual chegou a falar no ano passado e substituir o programa Bolsa Família por um novo programa, o Renda Brasil, que seria adequado para fazer frente aos efeitos nocivos da pandemia de covid-19. 

O assunto foi tratado com líderes de “partidos do centro” na Câmara dos deputados, em uma reunião sobre as medidas a serem tomadas pelo governo federal após a pandemia do coronavírus. 

Guedes anunciou aos deputados, nessa segunda-feira (8), que está concluindo as diretrizes da nova política assistencial do governo, mas já detalhou para deputados como deve ser o novo Bolsa Família: 

Um novo nome: Renda Brasil;
Quem receberá: Famílias de baixa renda (informais). Quase 40 milhões de pessoas;
Bolsa Família: Continuará a ser pago, com novo nome;

O Ministro da Economia afirmou que será um programa de transferência de renda aos mais vulneráveis, mas será mais abrangente do o Bolsa Família. De qualquer forma, a troca do nome do programa, uma forte marca dos governos anteriores, já era uma intenção do atual governo. 

Hoje os trabalhadores informais prejudicados pela pandemia e já identificados pelo governo federal são beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600. 

A ajuda é pagar desde abril, com previsão de durar três meses. Atualmente é paga a segunda parcela e a terceira ainda vai entrar na programação. 

Com a permanência dos efeitos da pandemia de covid-19, o governo já avalia estender o benefício por mais dois meses, com o valor reduzido a R$ 300 por parcela. 

Atualmente tem direito ao Bolsa Família as unidades familiares com filhos recém-nascidos e adolescentes até 17 anos, que vivem em situação de extrema pobreza (renda per capita até R$ 89 mensais) e pobreza (renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais). Em março o benefício ficou em R$ 191,86 por família. 

Excepcionalmente, durante a pandemia, o valor depositado a quase todas as famílias é o mesmo do auxílio emergencial dado a trabalhadores informais e microempreendedores, de R$ 600. 

O problema é que, com a crise econômica provocada pela pandemia, e uma queda estimada em 5% no Produto Interno Bruto (PIB) esse ano, a maior da série histórica do índice, os técnicos do governo sabem que a fila dos dependentes da ajuda do Estado cresce sem parar. 

Conforme dados apresentados pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior, o auxílio emergencial pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados vai custar ao caixa da união R$ 152 bilhões, ao fim das três parcelas de R$ 600.

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