ORGANIZE AS FINANÇAS SEM FICAR NO VERMELHO
Especialistas orientam como exercer o consumo responsável. O POVO vem publicando, desde a semana passada, matérias que auxiliam consumidor a encontrar o equilíbrio financeiro
Para o educador financeiro, Mauro Calil, para evitar novas armadilhas, primeiramente deve-se discriminar o quanto você deve, pra quem você deve, há quanto tempo e qual a taxa de juro dos débitos. “Veja quanto você ganha e como pode pagar. Também pode vender o que não usa. De acordo com o valor da dívida, vender o carro pode ser uma saída. ”
Aos que não dispõem de bens para quitar as contas, o ideal é a troca de dívidas mais caras, como o cartão de crédito e cheque especial, por uma mais barata. É o que orienta o professor de finanças da Fundação do Comércio Álvares Penteado (Fecap) e Mestre em Administração pela Universidade de São Paulo, César Guimarães. “Os juros dos cartões e cheque especial são altíssimos e variam de 10% a 12%. O ideal nesse caso é a adesão do crédito pessoal parcelado. Esse tipo de empréstimo tem juros menores entre 4% e 5% ao mês.”
Na renegociação é importante que o cliente fique atento no que está sendo incluído ao acordo, afirma César. “O consumidor deve ficar alerta se o banco ou instituição não está vendendo um produto na renegociação. Ou seja, se ele está agregando um serviço que o cliente não solicitou, dentro do valor acordado.”
Para Jamile Araújo, manter as contas em dias também exige bom senso. “Eu utilizo menos da metade do meu salário pra comprar o que preciso e guardo a outra parte pra imprevistos de saúde.” Para ela, utilizar todo o limite do cartão não faz sentido para quem ganha o equivalente à ele. “Eu sempre pago o total da fatura. Dá pra me organizar e não fico com uma dívida que não posso pagar”, afirma.
É o que orienta Mauro Calil, “Não há como fugir das despesas básicas como água, luz e aluguel. Mas você pode comprar só o que precisa e trocar o lazer caro por um mais barato. Declare guerra a dívida.” Ambos especialistas enfatizam a importância da educação financeira. Para o professor César Guimarães, o consumo irresponsável é um dos principais motivos da inadimplência. “A educação para o consumo, além de preventiva, ajuda a não chegar numa situação financeira crítica. Devemos aprender a lhe dar com a frustração de não consumo.” afirma.
Fonte: O POVO
Para Jamile Araújo, manter as contas em dias também exige bom senso. “Eu utilizo menos da metade do meu salário pra comprar o que preciso e guardo a outra parte pra imprevistos de saúde.” Para ela, utilizar todo o limite do cartão não faz sentido para quem ganha o equivalente à ele. “Eu sempre pago o total da fatura. Dá pra me organizar e não fico com uma dívida que não posso pagar”, afirma.
É o que orienta Mauro Calil, “Não há como fugir das despesas básicas como água, luz e aluguel. Mas você pode comprar só o que precisa e trocar o lazer caro por um mais barato. Declare guerra a dívida.” Ambos especialistas enfatizam a importância da educação financeira. Para o professor César Guimarães, o consumo irresponsável é um dos principais motivos da inadimplência. “A educação para o consumo, além de preventiva, ajuda a não chegar numa situação financeira crítica. Devemos aprender a lhe dar com a frustração de não consumo.” afirma.
Fonte: O POVO
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