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CURIOSIDADES SOBRE NOSSA SENHORA DE LOURDES ( Parte VI)

No embalo dos festejos, o blog traz até você a história de nossa senhora de Lourdes em partes, a 18° aparição foi a última da Santa. 




18ª Aparição - 16 de julho. Como é festa de Nossa Senhora do Carmo, a Vidente assiste à missa e comunga na igreja.

Ao entardecer sente que Deus a chama para a gruta, como das vezes anteriores, e lá chegou por um caminho que ninguém suspeitou. Foi em companhia de sua tia Lucilia, camuflada com um capuz emprestado; mas não pode aproximar-se devido à sebe, e aos soldados que, por malvada ordem do governo, cercam o recinto.

Junto à cerca de tábuas que isolava a gruta, encontrava -se um grupo de pessoas, que de joelhos e silenciosamente rezavam. Ela ajoelhou e acendeu sua vela. Duas congregadas marianas que a reconheceram, juntaram-se a ela e à sua tia, em silêncio. Apenas começara o terço, as suas mãos afastaram-se comovidas, numa saudação de alegria e surpresa. Nossa Senhora estava lá. A sua face iluminou-se e suas feições adquiriram uma indescritível formosura.

A menina contempla a Senhora, de além do rio e da sebe.

Terminada a reza do terço, pelo seu rosto podia-se ver estampada a felicidade que brotava de seu íntimo, a alegria de mais uma vez ter-se encontrado com a MÃE de DEUS. Ela não comentou nada. No caminho de regresso, apenas disse:

“Não via o rio, nem as tábuas - explicará ela mais tarde. Parecia-me que entre mim e a Senhora, não havia mais distância que das outras vezes. Só via a ELA. Nunca a vi tão bela”


Foi o último adeus da Senhora até ao céu.

Aconteceu como se fosse uma visita de despedida, Nossa Senhora sempre bondosa, cheia de carinho e atenção, desceu à terra mais esta vez, para o derradeiro adeus à sua amiga.

Qual é a mensagem que se desprende das 18 aparições de Lourdes?

“O elemento principal - responde Laurentin, grande teólogo da Virgem - é a manifestação de Maria na sua Imaculada Conceição... O resto é em função deste primeiro elemento e pode também resumir-se numa palavra: “em contraste com a Virgem sem mancha, o pecado...” Mas, inimiga do pecado, Ela é também amiga dos pecadores, não enquanto estão ligados às suas faltas ou se gloriam delas, mas enquanto se vêem esmagados pelo sofrimentos físicos e morais, conseqüência do pecado.

Reduzida à sua expressão mais simples, poderíamos sintetizar desta forma a mensagem de Lourdes: A Virgem sem pecado, que vem socorrer os pecadores.

E para isso propõe três meios: “A Fonte De Águas Vivas, Oração, A Penitência !!!”


Sobre Santa Bernadette.

Histórico.

# Marie Bernarde Soubirous (Bernardette) nasceu em Lourdes a 07.01.1844.

# Em 1858 teve as aparições de Nossa Senhora.

# Entrou na Congregação das Irmãs da Caridade (em Nevers) a 29.07.1866.

# Como Irmã, era enfermeira e cuidava de doentes.

# Faleceu a 16.04.1879 com 35 anos.

# Em 1933 o Papa Pio XI a declarou Santa.

# A festa de N. Senhora de Lourdes é 11 de Fevereiro. De Santa Bernardette Soubirous é 16 de abril.

A santíssima Mãe de Deus, para conferir aos homens mais uma de suas infinitas graças, e para confundir o que no mundo se julga forte, escolheu um instrumento, à preferência de outros, débil, segundo a divina economia que São Paulo exalta: "Deus escolheu o que é fraco no mundo, para confundir os fortes" (1Cor 1,27). Este instrumento era Maria-Bernarde Soubirous (Bernardette), nome hoje caríssimo e celebérrimo no mundo inteiro, mas naquele tempo, quando apenas quatorze anos contava, de todos desconhecida.

Nascida em Lourdes, região montanhosa dos Pirineus, a 7 de janeiro de 1844, filha de Francisco e Ludovica Casterot, dois dias depois foi batizada e recebeu o nome de Marie Bernarde Soubirous.

Vivendo pobremente e crescia sem alguma doutrina humana, mas em suavíssima simplicidade de costumes e admirável candura de espírito, querida por Deus e pela Santíssima Virgem Mãe. Maria observou a humildade de sua filha e dignou a inocente menina, entre 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, de 18 aparições e de celeste colóquio.

Na época, o bispo local, que inicialmente duvidara da versão da inculta menina, que afirmava as aparições, pôs ela à prova e pediu para que, na próxima aparição, perguntasse à ela qual o seu nome. Bernardette, cumprindo o pedido do bispo, esclareceu à Virgem a indagação do bispo, no que Nossa Senhora respondeu:

"Eu sou a Imaculada Conceição".

Ao retornar, o bispo ouviu estupefato a resposta da menina, já que tratava-se de “um dogma recém proclamado, o dogma da "Imaculada Conceição" firmado há menos de quatro anos por Pio IX (1854) que, pelas dificuldades de comunicação da época, estava restrito ao conhecimento ainda dos setores mais elevados da Igreja.”  


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