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TERREMOTO DE MAGNITUDE 7,8 DEIXA MAIS DE 1.600 MORTOS NA TURQUIA E NA SÍRIA

FOTO: REUTERS/SERTAC KAYAR
Um terremoto de magnitude 7,8 com epicentro na Turquia, que também atingiu a Síria, causou mais de 1.600 mortes na manhã de hoje.
  • Na Turquia, o saldo de vítimas está em 1.014 mortos e 5.385 feridos, segundo último balanço do presidente do país.
  • Ao menos 2.800 prédios ficaram destruídos e buscas por vítimas soterradas continuam.
  • Já na Síria são pelo menos 592 mortos e 1.089 feridos, de acordo com a agência estatal Sana.
  • A maior parte dos mortos está nas cidades de Aleppo, Hama, Latakia e Tartus, muito atingidas pela guerra no país, que começou em 2011.
Horas depois do primeiro terremoto, um tremor secundário de magnitude 7,6 atingiu o sudeste da Turquia — a 4 km ao sul da cidade de Ekinozu, em Kahramanmaras, região mais atingida pelo primeiro terremoto.

O segundo tremor foi confirmado por autoridades turcas, mas o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) fala em magnitude de 7,5, às 13h24 no horário local (7h24 no horário de Brasília). Moradores das províncias de Dohuk e Mosul, no Iraque, afirmaram ter sentido "um leve tremor" na região, segundo a Al Jazeera.

Cenário de destruição Mais de mil prédios desabaram completamente, sugerindo um número mais grave de mortos e feridos, disse o vice-presidente turco Fuat Oktay.

Um castelo de ao menos 2 mil anos foi destruído com os tremores de terra. O gás foi cortado em toda a área e, em pelo menos três províncias da Turquia, houve danos na rede com registros de explosões.

Pelo menos três dos aeroportos da área afetada foram fechados em três das cidades mais atingidas: Hatay, Maras e Gaziantep.

Nas regiões nas mãos dos rebeldes, perto da Turquia, são os socorristas Capacetes Brancos, que ajudam a contabilizar as vítimas. Foram eles que relataram 147 mortos e mais de 340 feridos na província de Idlib e nos arredores de Aleppo, no norte do país.

Os socorristas ainda definiram a situação como "catastrófica" em postagem no Twitter e pediram às organizações humanitárias internacionais para "intervir rapidamente" para ajudar a população local.


FOTO: REUTERS/CAGLA GURDOGAN


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Foto: AP Photo/Mahmut Bozarsan

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